Se você sofre com crises de rinite alérgica, precisa conhecer a imunoterapia. O tratamento, também conhecido como vacina para alergia, consiste em aplicar doses crescentes do alérgeno ao qual o paciente é sensível a fim de diminuir sua sensibilidade a essa substância.
A imunoterapia oferece benefícios como melhora da resposta imune do paciente, alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida.
Indicação
Além das pessoas com rinite, a imunoterapia é indicada para pacientes com quadros de conjuntivite alérgica, asma, alergia a veneno de insetos (abelhas, vespas e formigas, por exemplo), sensibilidade a ácaros de poeira doméstica e alergia por contato ou de alimentos.
Embora a resposta seja positiva, é importante que as vacinas são sejam aplicadas como única forma de tratamento, mas, sim, dentro de um conjunto de medidas para controle da exposição aos alérgenos.
Para que a imunoterapia seja indicada, deve-se considerar alguns fatores como, por exemplo, impossibilidade de afastamento da substância que causa alergia, intensidade das manifestações clínicas e se o paciente deseja receber o tratamento.
Como a imunoterapia é feita?
O tratamento pode ser realizado de duas formas:
• Injeções subcutâneas: na primeira fase, de indução, as doses dos alérgenos vão aumentando e as aplicações devem ser semanais por alguns meses. Já na segunda fase, de manutenção, o paciente recebe uma dose igual por um longo período, com intervalo de 4 a 8 semanas;
• Sublingual: neste caso, o tratamento pode ser realizado em casa. As vacinas devem ser armazenadas na geladeira. Em jejum, as gotas devem ser colocadas embaixo da língua e engolidas após dois minutos. A fase de indução dura de 3 a 4 meses, seguida pela de manutenção em que a aplicação pode ocorrer todos os dias ou 3 vezes por semana.
O tratamento deve ser contínuo e não interrompido antes do tempo. A duração total varia, mas costuma ser de um a três anos.