A doença conhecida como dermatite atópica é caracterizada por um processo inflamatório crônico. Suas principais características são suas lesões avermelhadas. Ao contrário do que se comumente imagina, a descamação que se segue às lesões não é necessariamente causada pela doença em si, mas pela coceira forçada pelo toque de quem sofre com a dermatite, principalmente quando se utilizam as unhas.
A dermatite é uma doença crônica, e as maiores dificuldades em lidar com ela são os fatos de que: a) Ela não possui cura; b) Suas causas não são completamente conhecidas. O pouco que se sabe são os grupos com maior predisposição para o aparecimento da doença.
A doença pode se manifestar em adultos e crianças, mas é mais comum entre os segundos. A diferença de idade pode, inclusive, influenciar nas fases da doença, que normalmente são divididas entre fase infantil (3 meses a 2 anos de idade); fase pré-puberal (2 a 12 anos de idade); e fase adulta (a partir de 12 anos de idade). A mudança nas etapas também pode diferenciar o tratamento indicado.
O principal sintoma da dermatite, além das lesões avermelhadas é fazer com que a pele se torne bastante seca. A união dessas características provoca as pequenas protuberâncias que, quando coçadas, se tornam ferimentos. Isso é um ciclo vicioso, já que, ao ferir a pele com as unhas, bactérias que existem sob elas podem provocar infecções, dificultando os tratamentos.
É verdade que o eczema pode provocar um comichão intenso, mas deve evitar-se ao máximo coçar as áreas afetadas. A dermatite aparece mais comumente na face e nas dobras do joelho e cotovelo. E exatamente por isso, é uma doença que, apesar de não ser contagiosa, provoca bastante constrangimento, já que as erupções causadas pela dermatite atópica não possuem o melhor dos aspectos. De toda forma, até como uma maneira de evitar a discriminação, é importante lembrar: a dermatite não é contagiosa.
Entre os fatores que podem irritar a pele e provocar o surgimento das erupções estão:
- Substâncias irritantes (poeira domiciliar, conservantes, produtos de limpeza e usados na lavagem das roupas);
- Tecidos de lã e sintéticos;
- Frio intenso, ambientes secos;
- Calor e transpiração.
Fora esses, a dermatite também pode ser provocada por uma predisposição genética, que pode ser apontada através de análise do histórico familiar. No entanto, existe também um fator psicológico que pode ser prevenido: o estresse emocional. Situações de grande tensão contínuas podem fazer com que a pele desenvolva a doença. Nesse caso, é sempre bom buscar ajuda profissional, já que o estresse também tem muitas outras consequências ruins.
Algumas mudanças nas atitudes cotidianas podem ser úteis na contenção da doença. A primeira delas é a hidratação. A dermatite provoca o ressecamento da pele. Manter-se hidratado e utilizar cremes hidratantes apropriados contém não apenas a doença, mas também ajudam contra a coceira.
Já as crises alérgicas podem ser aliviadas com banhos mornos e rápidos, sem o uso de utensílios abrasantes, como escovas ou bichas. Quando for escolher seu vestuário, procure usar algo leve e de preferência de algodão. Colabora também, se possível, evitar temperaturas extremas, que irritam a pele.
Já os tratamentos da doença podem variar dependendo do tipo. Por isso, o ideal é estar em contato constante com um profissional qualificado, para que o diagnóstico seja realizado adequadamente e o melhor tratamento indicado. A Clínica IDEAL possui esses profissionais. Se você sofre com a dermatite ou tem maiores dúvidas sobre a doença, entre em contato e agende sua consulta.