Desde que surgiu, ela é a queridinha das Clínicas de estética. Revolucionando a arte do rejuvenescimento, a toxina botulínica provocou um “antes” e “depois” no universo da beleza. Mas, apesar de ser tão popular, ainda existem muitas dúvidas e confusões quando se fala nesse material. Será que você realmente sabe o que é e como funciona a toxina botulínica?
A toxina botulínica recebe esse nome pois é derivada da produção de um ser vivo – uma bactéria chamada Clostridium botulinum. Essa bactéria produz um tipo de substância que provoca a interrupção na comunicação entre os nervos nos músculos e o cérebro, fazendo com que eles fiquem temporariamente paralisados.
No caso da bactéria, ela é responsável por uma doença bastante séria conhecida como botulismo. Entretanto, a versão sintetizada para Clínicas estéticas é controlada, assim como sua dosagem é bastante limitada. Ou seja, é perfeitamente segura para o uso em seres humanos.
Você provavelmente conhece a toxina por um nome mais popular, relacionado a uma das marcas que a produzem. Entretanto, essa não é a única marca: existem algumas, que são selecionadas de acordo com a vontade das próprias Clínicas. Todas passam por um processo rigoroso de verificação para que possam ser usadas. Dessa forma, é imperativo que você só realize um procedimento de toxina botulínica com um especialista qualificado, em um ambiente controlado.
Na sua aplicação estética, a toxina botulínica serve para aliviar rugas e marcas de expressão, colaborando para dar ao paciente uma aparência naturalmente rejuvenescida. Rugas e marcas de expressão podem ocorrer porque, com a idade, a pele perde sua elasticidade e resistência natural, fazendo com que a musculatura contraída acaba criando sulcos e uma pele fincada. Ao paralisar pontual e temporariamente a musculatura, a toxina relaxa a região, devolvendo à pele uma aparência mais jovem.
Antigamente, médicos e esteticistas avaliavam as rugas e marcas de expressão de maneira individual, e aplicavam a toxina diretamente sobre elas. Entretanto, a medicina estética evoluiu, e hoje existe uma técnica chamada MD Codes, que realiza um mapeamento estético do rosto do paciente, e determina os melhores locais para se aplicar a toxina, fazendo com que seu efeito seja mais eficaz numa percepção global do rosto e, por isso, também mais harmoniosa. Um fato interessante: essa técnica foi desenvolvida por um brasileiro, o Dr. Mauricio de Maio.
Como a toxina é um produto baseado em uma forma viva, ela eventualmente é reabsorvida pelo corpo, o que faz com que seus efeitos não sejam permanentes. Isso pode parecer ruim, mas não é: isso diminui em muito as chances de complicações e, principalmente, de rejeição por parte do corpo. O procedimento pode ser realizado quantas vezes o paciente quiser, respeitando o tempo de recuperação do corpo.
É importante frisar que, apesar de ser um procedimento seguro, é importante confiar no médico e não exagerar. Apesar de tudo, ainda é um produto que exige precisão. Seu excesso pode provocar uma aparência pouco natural ou até mesmo doente, já que partes do rosto podem perder o movimento por causa disso. Se o médico determina um limite, ouça e respeite o tempo de recuperação do corpo.
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