Dermatoscopia digital é o exame feito para diagnóstico precoce e prevenção do câncer de pele, como melanoma. Ele permite identificar lesões malignas, sinais e pintas, que ainda não são visíveis a olho nu.
O exame avalia qualquer lesão cutânea pigmentada, principalmente em pessoas que tenham muitas pintas no corpo. Também é importante no diagnóstico outros problemas como queratose seborreica, carcinoma basocelular, hemangioma e dermatofibroma, e diferenciá-los do melanoma.
Junto à Dermatoscopia digital foi incorporado o mapeamento corporal, técnica que consiste em uma câmera e um microscópio digital, conectados a um computador, que permite uma análise precisa, registro e armazenamento de imagens para comparação da evolução dos sinais. O procedimento permite observar as lesões com aumento de 20 a 70 vezes.
A possibilidade de acompanhar o paciente com risco de câncer de pele e comparar as imagens captadas permite detectar, imediatamente, qualquer alteração sugestiva e diagnosticar muito precocemente a doença. A união dos dois exames também possibilita reduzir o número de biópsias desnecessárias.
É indicado, principalmente, para pessoas com muitas manchas, histórico familiar ou pessoal de melanoma, pele e cabelos claros, caso de queimaduras de segundo grau na infância ou que se submeteram a bronzeamento artificial antes dos 30 anos. Ou seja, que possuem alto risco de adquirir câncer de pele.
Os resultados dos exames podem ser:
- Baixo risco: quando as pintas têm características benignas. Deve haver acompanhamento anual com o dermatologista, para analisar possíveis mudanças;
- Risco moderado: quando a mancha apresenta alteração, ainda que discreta, e não é possível afastar o risco de transformação. Um novo exame deve ser feito três meses depois;
- Alto risco: quando a lesão tem probabilidade de se tornar câncer de pele ou é um tumor já instalado. Nesse caso é sugerida a retirada do sinal para confirmar a doença e, em caso positivo, identifica-se o tipo de câncer e o paciente é encaminhado para tratamento.