A acne é uma doença de pele caracterizada como uma condição em que os folículos pilosos ficam obstruídos por células mortas e sebo, bactérias que geram inflamação.
O tecido da pele fica danificado com o aparecimento de cravos e espinhas, principais lesões causadas pela acne. Caso não tratadas, podem gerar cicatrizes e afetar a autoestima.
Devido a quantidade de hormônios é mais comum o aparecimento durante a adolescência. Em geral, a incidência é na pele do rosto, peito e nas costas. Além disso, pode acometer tanto homens quanto mulheres.
Causas
A alta produção de sebo bem como concentração de células mortas nos folículos pilosos são causas para o aparecimento de acnes. Isso porque é o ambiente ideal para a criação desse tipo de bactéria. Desse modo, os folículos podem ficar inflamados e inchados, acumulando pus e facilitando o surgimento de espinhas. Caso o folículo escureça e se abra, cria-se o cravo.
Tipos de acne
Há tipos diferentes de acne. O que os definem e diferem são os sintomas e o período em que elas surgem.
- Recém-nascido: Antes do nascimento, os bebês entram em contato com hormônios passados pela placenta da mãe, o que gera pequenas acnes. Entretanto, não é necessário qualquer tipo de procedimento como tratamento, as lesões desaparecem naturalmente;
- Acne infantil: É comum ocorrer em crianças de 3 a 16 meses. São causadas por quantidades de hormônios maiores que o normal, entretanto não costumam deixar cicatrizes e somem antes dos 2 anos de idade;
- Acne vulgar: É o tipo mais comum, surgindo em adolescentes e adultos. Aparecem, principalmente, na face, ombros, peito e costas. Os principais sintomas são dor, coceira e irritação nas áreas afetadas pela doença;
- Acne cística ou conglobata: É um tipo mais grave e raro, pois se desenvolve em grandes quantidades e em várias áreas do corpo. Geralmente, o tratamento é mais difícil e pode deixar cicatrizes;
- Acne fulminante: Aparecem os mesmos sintomas da acne cística, mas com o agravamento de febre, dores musculares e ósseas.
Prevenção
É importante manter a pele higienizada, lavando a região afetada uma ou duas vezes por dia, além de não cutucar ou espremer as espinhas, pois pode causar inflamações ou infecções. Utilizar produtos de beleza, cremes e maquiagens específicos para o seu tipo de pele e, caso for necessário, consultar um dermatologista é interessante.
Tratamentos para acne
Ainda que seja uma alteração comum da idade e desapareça com o tempo, o indicado é que a acne seja tratada o mais precocemente possível. Desse modo é possível preservar a saúde da pele e evitar marcas, difíceis de corrigir na vida adulta.
O tratamento varia de acordo com a gravidade da acne e sua localização. Pode ser apenas local, utilizando produtos (isolados ou combinados) à base de ácido salicílico, retinoides ou antibióticos, por exemplo. Quando o quadro não evolui bem, medicamentos orais podem ser associados. O uso de anticoncepcionais orais costuma ser eficiente para mulheres.
Há procedimentos estéticos que podem diminuir as cicatrizes causadas pela acne, sendo eles:
- Laser CO2 Fracionado: Tem como principal função reconstruir a epiderme com o auxílio dos feixes de luz emitidos pelo laser;
- Preenchimento facial com Ácido Hialurônico: As aplicações de ácido preenchem as marcas deixadas pelas cicatrizes, sem alterar a expressão facial e de maneira indolor;
- Bioestimulação com aplicação de ácido Polilático: A substância é aplicada abaixo da pele, estimulando o colágeno que aumenta a espessura e volume do tecido;
- Microagulhamento fracionado: Técnica que utiliza um rolo composto por pequenas agulhas que, ao serem passadas sob a superfície da pele, provocam furinhos que geram a vasodilatação, estímulo de colágeno e melhor absorção de medicamentos específicos;
- Peeling: O tratamento estimula a produção de colágeno, pois, ao descamar a pele, sua textura é melhorada;
- Luz intensa pulsada: O aparelho emite um feixe de luz concentrada que age destruindo as bactérias que causam a inflamação da região e aceleram o processo de cicatrização;
- Subcisão: É um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que rompe as traves fibróticas com uma agulha especial, agindo como um bisturi, formando no local um hematoma que, após a sua resolução, produzirá um tecido cicatricial novo.